O homem que a cachorrada gostava

Aí tinha um homem lá que a cachorrada sempre atacava ele. Não podia pisar fora de casa que já vinha um jaguara acoando. Ah, esse não faz nada, diziam as pessoas: mas o bichinho mais fofinho se enfuriava quando que via o Cenor. O que teve de cachorro manso virando o demonho na frente desse homem não é brincadeira.

Continuar a ler O homem que a cachorrada gostava

O Quarteto Realista-Mágico

Na aurora da minha vida, eu lia. Na parada do ônibus, nas filas de banco ou banheiro, até na sala de aula. Eu precisava recuperar o tempo perdido por ter nascido em Caxias, nos anos 1980, e não em Paris, em 1890… E ler em público era uma forma de me sentir menos estrangeiro, porque eu ia reconhecendo outros leitores.

Continuar a ler O Quarteto Realista-Mágico