Uma vez conheci uma galinha azul. Baixinha, delicada, tinha um tênue penacho carmim e um elegante pescoço pelado. Ciscava tranquila, uma bailarina perto da gente. Olhava como se cumprimentasse um vizinho.
Categoria: Poema
Como tá o bairro
Hipótese
O mundo não muda
porque a gente não muda.
Não por medo que a gente
não saiba como,
num futuro diferente,
mas por medo que o passado
não caiba e acabe
no presente.
Gozo imediato
eu tava aqui escrevendo
ela chamou
eu fui correndo