Uma brincadeira legal de fazer com a literatura é pegar um tipo de texto nada a ver com o que se entende por literatura (digamos um manual de motores, uma receita de remédio) e transformar os elementos-chave, assim:
Categoria: Crônica
Redação sobre os 150 anos de imigração
Bom, meu nome é João Pedro e vou contar a história do sonho que eu sempre tive e ainda tenho.
Bom, eu sou oriundo do município de Arvorezinha, terra da erva-mate e do melhor chimarrão, no estado brasileiro do Rio Grande do Sul. Lá tem uma fábrica, uma ferragem, agriculturas e animais. Onde as pessoas gostam muito de trabalhar. Eu não gosto muito de trabalhar, mas é porque é preciso.
Causinhos de Páscoa
Teve uma vez que um vizinho apareceu com uns coelhos. Oba, diz o filho dele, vai ter ovo de graça.
Aí o guri pegava e revirava aquela coelha a torto e a direito pra ver se não tinha um ovo despontando.
Em Calgary isso não acontece
Tinha um cara lá que morou num lugar chamado Calgary. Daí, tudo que ele via no Brasil ele tinha que comparar.
Passava um motoqueiro fazendo barulho? Em Calgary isso não acontece. Vinha um cara pedir dinheiro? Em Calgary isso não acontece.
Nessas de novelas porto-alegrenses
Quando eu li o título da charla que teríamos, com a Claudia Tajes e o Luís Augusto Fischer (Novelas de Porto Alegre, a charla, na Livraria Paralelo 30), pensei que bá, se tem um gênero literário que combina com Porto Alegre é a novela.