E aquela onça na Vacaria, não sei se tu viu. Outra.
Tava lá o puma em cima da árvore, batendo o rabo no galho que nem gato quando que não gostou do outro gato. Esperando pra ver quem que vai desistir primeiro.
E aquela onça na Vacaria, não sei se tu viu. Outra.
Tava lá o puma em cima da árvore, batendo o rabo no galho que nem gato quando que não gostou do outro gato. Esperando pra ver quem que vai desistir primeiro.
Claudio Troian nasceu em Londres, nos anos 1950. Mas não demorou para que ele se entediasse naquele lugar provinciano, e foi assim que ele foi morar em Bento Gonçalves, onde a cena cultural era muito mais vibrante.
No interior, antigamente, eles deixavam acumular uns três quatro filhos pra ir registrar tudo duma vez. Ficavam daí os filhos com o mesmo aniversário. Carneavam um galo só por ano, economizavam nas palmas do parabéns.
Aí o gringo lá da colônia veio pra cidade e viu, numa encruzilhada, um pouco de farofa, um tanto de pipoca e uma garrafa de cachaça. Tudo misturado com vela colorida.
— Que será que… — diz ele, encucado.
Já foram mais frequentes os avistamentos do cavaleiro na praça. Dizem que, nas noites de neblina, ele vinha subindo da região conhecida como São Pelegrino, girava em torno do chafariz (onde o cavalo matava a sede), tirava o chapéu diante da araucária e sumia quando se aproximava da igreja. A capa preta ficava no ar, baixando, baixando, que nem pena de urubu. Evaporava quando tocava o chão.