Tinha um cara lá que morou num lugar chamado Calgary. Daí, tudo que ele via no Brasil ele tinha que comparar.
Passava um motoqueiro fazendo barulho? Em Calgary isso não acontece. Vinha um cara pedir dinheiro? Em Calgary isso não acontece.
Tinha um cara lá que morou num lugar chamado Calgary. Daí, tudo que ele via no Brasil ele tinha que comparar.
Passava um motoqueiro fazendo barulho? Em Calgary isso não acontece. Vinha um cara pedir dinheiro? Em Calgary isso não acontece.
O mais legal do Ronald Augusto, isso aparece todo dia no trabalho dele, é que ele gosta de falar sobre texto, linguagem, forma. Tá sempre falando de texto, o Ronald. Então eu vim aqui conversar com ele, com vocês, sobre texto, linguagem, literatura.
Quando eu li o título da charla que teríamos, com a Claudia Tajes e o Luís Augusto Fischer (Novelas de Porto Alegre, a charla, na Livraria Paralelo 30), pensei que bá, se tem um gênero literário que combina com Porto Alegre é a novela.
A serra é um lugar que faz pensar bastante no Eclesiastes:
Eu me voltei e vi
névoa-nada sob o sol
Meu tocaio Paulo Marmentini estava lendo A lenda do corpo e da cabeça, onde se explica a origem de nomes como Tristeza, pro bairro, e Dilúvio, pro arroio, e me pediu pra fazer algo assim sobre os topônimos da serra.