Teve uma vez que um vizinho apareceu com uns coelhos. Oba, diz o filho dele, vai ter ovo de graça.
Aí o guri pegava e revirava aquela coelha a torto e a direito pra ver se não tinha um ovo despontando.
Teve uma vez que um vizinho apareceu com uns coelhos. Oba, diz o filho dele, vai ter ovo de graça.
Aí o guri pegava e revirava aquela coelha a torto e a direito pra ver se não tinha um ovo despontando.
Tinha um cara lá que morou num lugar chamado Calgary. Daí, tudo que ele via no Brasil ele tinha que comparar.
Passava um motoqueiro fazendo barulho? Em Calgary isso não acontece. Vinha um cara pedir dinheiro? Em Calgary isso não acontece.
O mais legal do Ronald Augusto, isso aparece todo dia no trabalho dele, é que ele gosta de falar sobre texto, linguagem, forma. Tá sempre falando de texto, o Ronald. Então eu vim aqui conversar com ele, com vocês, sobre texto, linguagem, literatura.
Quando eu li o título da charla que teríamos, com a Claudia Tajes e o Luís Augusto Fischer (Novelas de Porto Alegre, a charla, na Livraria Paralelo 30), pensei que bá, se tem um gênero literário que combina com Porto Alegre é a novela.
A serra é um lugar que faz pensar bastante no Eclesiastes:
Eu me voltei e vi
névoa-nada sob o sol